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 A Mata

 O PCVC enquadra-se no Bioma da Mata Atlântica num pequeno fragmento cuja formação florestal original é composta pela Floresta Estacional Semidecidual.


A região, originalmente, apresentava cobertura vegetal exuberante, compondo parte da Floresta Semidecidual, hoje quase que totalmente devastada decorrente da ação antrópica, permanecendo apenas pequenas áreas, ainda que alteradas na sua constituição florística. 


Alguns remanescentes destas áreas ainda apresentam exemplares mais comuns como: canafístula, peroba, cedro, figueira branca, bem como inclusões de espécies da floresta tropical perenifólia como o pau-d’alho e o palmito.

Mata Atlântica

A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, nordeste sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. Seus processos ecológicos evoluíram a partir do Eoceno, quando os continentes já estavam relativamente dispostos como estão hoje. A região é ocupada por seres humanos há mais de 10 000 anos.[1][2] A partir da colonização europeia, e principalmente, no século XX, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento, restando menos de 20% da cobertura vegetal original.

É um grande centro de endemismo e suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. A fauna abriga diversas espécies endêmicas, e muitas são carismáticas, como o mico-leão-dourado e a onça-pintada. O WWF dividiu a Mata Atlântica em 15 ecorregiões, visando manter ações mais regionalizadas na conservação, já que o grau de desmatamento e as ações conservacionistas são específicas para cada região abrangida pelo bioma.

Atualmente, cerca de 16% da cobertura original existe, a maior parte em pequenos fragmentos, de floresta secundária. No Brasil, restam cerca de 15,3% (a maior parte na Serra do Mar), no Paraguai, cerca de 15% e na Argentina, 45% da vegetação. Na conservação da Mata Atlântica brasileira, a criação de dois corredores ecológicos ligando os principais remanescentes de floresta no sul da Bahia e norte do Espírito Santo (Corredor Central) e os fragmentos na região da Serra do Mar e da Serra dos Órgãos (Corredor da Serra Mar) são de suma importância na conservação da biodiversidade.

Os remanescentes do Paraguai e Argentina fazem parte de uma estratégia trinacional de conservação, com a criação de corredores unindo as principais unidades de conservação desses países e outras quatro unidades de conservação do Brasil.[3] Na Argentina, restam cerca de 10 000 km², o que representa o maior trecho contínuo de "mata Atlântica do Interior". A Lei do Corredor Verde é uma tentativa de resguardar legalmente esses pedaços de floresta na Argentina.[4] No Paraguai, o desmatamento se deu principalmente a partir da década de 1980 e as unidades de conservação são poucas e na maior parte particulares.[5] Apesar do alto grau de desmatamento, a região da Mata Atlântica é a que mais possui unidades de conservação na América Latina, apesar de muitas serem pequenas e insuficientes para manutenção de processos ecológicos e biodiversidade.

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